Kaká







Ricardo Izecson dos Santos Leite, mais conhecido como Kaká (Gama, DF, 22 de abril de 1982), é um futebolista brasileiro que atua como meia. Atualmente defende o Orlando City.

No ano de 2007, foi o ganhador do prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA e do Ballon d'or, entregue pela revista francesa France Football. Em 2008, foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100.Kaká também é convocado habitualmente à Seleção Brasileira.


Além de suas contribuições no campo, Kaká é conhecido por seu trabalho humanitário. Em 2004, ele se tornou o mais novo embaixador da Organização das Nações Unidas para o Programa Alimentar Mundial. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Infância e juventude


Nascido no Gama, no Distrito Federal, e criado em São Paulo, Kaká teve uma infância privilegiada pela boa condição de seus pais, mas isso não impediu que passasse por um momento difícil: aos dezoito anos, enquanto se divertia em uma piscina, sofreu uma fratura na espinha dorsal, lesão que quase o deixou paralisado, o que impediria a sua carreira no futebol.

Carreira

São Paulo





Despontando em seu primeiro ano


Ainda conhecido como 'Cacá' , após se recuperar do acidente no qual sofreu uma fratura na espinha dorsal - Kaká que ficou sem jogar nenhuma partida pelo time de juniores durante dois meses (devido ao acidente); jogou pela primeira vez como profissional em 1º de fevereiro de 2001, entrando no decorrer do jogo que terminou empatado por 1 a 1 contra o Botafogo disputado no Estádio do Morumbi - válida pela fase de classificação para as semifinais do Torneio Rio-São Paulo de 2001.
Marcou o seu primeiro gol como jogador profissional logo no seu segundo jogo com a camisa do São Paulo, na vitória por 4 a 2 contra o Santos, invicto até então - quebrando assim invencibilidade do rival. Kaká entrou no segundo tempo com o jogo empatado por 1 a 1 - o São Paulo estava com um jogador a menos em campo, após a expulsão do jogador Fabiano e mesmo assim o jogador conseguiu marcar o gol da virada, colocando o São Paulo em vantagem no placar.


Kaká foi considerado o principal responsável pela vitória sobre o Santos por causa da sua atuação no jogo e após o jogo, a imprensa começou a compará-lo com o ex-jogador Raí - ídolo no São Paulo. Após disputar sua terceira partida, Kaká começou a ser considerado um ídolo para a maioria dos são-paulinos, que pediam a sua titularidade na equipe.


No dia 7 de março, no segundo jogo contra o Botafogo pela final do Torneio Rio-São Paulo de 2001, Kaká entrou aos 14 minutos do segundo tempo, com o São Paulo perdendo por 1 a 0 para o time carioca. O jovem meia fez dois gols em dois minutos, aos 35 e 37 do segundo tempo, fato que deu a vitória de virada sobre o clube carioca. O São Paulo foi o campeão do torneio, conquistando um dos últimos títulos oficiais que ainda não havia conquistado. Logo, seu apelido fica com a letra K no lugar do C  e torna-se definitivamente o novo ídolo da torcida tricolor, surgindo comparações a Raí, que jogava na mesma posição do meio de campo e que, como o novo talento, desfrutava de grande carisma e assédio do público feminino em especial, pela imagem de galã e de bom moço.


Em dez meses, tão querido quanto Rogério Ceni e França, Kaká cumpre sete dos dez objetivos que havia traçado no final do ano anterior para a sua carreira: desde voltar a jogar futebol, após um acidente que quase o deixou paraplégico, a manter-se entre os titulares do São Paulo após jogar o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira. Apesar de alternar atuações boas e outras discretas, é um dos líderes do São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2001. Deixa o torneio sobre uma maca, após violenta falta cometida por Cocito, na eliminação frente ao futuro campeão Atlético Paranaense.


Protagonista no Tricolor


No mês de novembro de 2001, Kaká foi convocado pela primeira vez para disputar os amistosos no início de 2002, pelo técnico da Seleção Brasileira Felipão - que havia anunciado que convocaria uma seleção só com jogadores que atuam no Brasil para testar alguns jogadores que estavam jogando muito bem pelos seus clubes.


Antes de completar um ano de carreira como profissional, Kaká estreou com a camisa da seleção brasileira no dia 31 de janeiro de 2002, no amistoso contra a Bolívia (completando o seu oitavo e nono objetivo; ser convocado e jogar por ela).


Suas atuações nos amistosos e no Tricolor fizeram o jogador ser eleito pelo torcedor brasileiro como um dos jogadores que seriam titular absoluto na "Seleção do Povo", em uma pesquisa realizada em maio no site oficial da Placar. Foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, onde fez parte do time misto que jogou já classificado contra a Costa Rica, na primeira fase - sendo considerado como azarão. Nos minutos finais no jogo da final da Copa, Felipão colocou Kaká para entrar em campo, porém quando estava esperando a autorização do árbitro para a substituição - o mesmo acabou apitando o final do jogo.


Antes de Copa, embora ainda magro, sem tanta velocidade nem noção de posicionamento e até com dificuldade para escapar de marcação individual, é elogiado por Carlos Alberto Parreira como "um daqueles jogadores que aparecem a cada vinte, trinta anos, como Zico". A experiência na Copa e ter saído dela como campeão, embora jogando apenas cerca de vinte minutos, fez bem ao novato: foi um dos líderes da boa campanha sãopaulina no Brasileirão que se seguiu, em que o São Paulo terminou a primeira fase do campeonato disparado na liderança, com ele mais maduro e se responsabilizando para armar as jogadas do time.


Nas oitavas-de-final, não teve uma boa atuação no segundo jogo contra o Santos, que, vindo da oitava colocação, venceu os dois clássicos, eliminando o Tricolor. Porém, o seu desempenho no torneio, em que marcou nove vezes e distribuiu várias assistências para Reinaldo e Luís Fabiano, lhe renderia a Bola de Prata como o melhor 'meia' do campeonato e também a Bola de Ouro da Placar como o 'melhor jogador da competição'.


Ao conquistar a Bola de Ouro, a edição de número 1252 publicada em dezembro de 2002 da revista Placar - destacou que Kaká conseguiu quebrar um tabu que durava desde 1997 - onde todos os vencedores da Bola de Ouro pertenciam ao time campeão.Classificou o fato como "um feito e tanto", pelo fato de ter liderado de 'ponta a ponta' na disputa pelo prêmio - mesmo disputando vários jogos a menos do que os seus principais concorrentes. A revista destacou também que Kaká só não foi o jogador mais jovem a receber o prêmio por causa que o jogador Amoroso também tinha os mesmos 20 anos de idade, porém era dois meses mais novo do que Kaká.


A eliminação precoce lhe renderia os primeiros atritos com a torcida. A pecha de "amarelão" aumenta com outro título perdido a seguir, o Paulistão de 2003, em que ele, com um estiramento na coxa, não joga a final contra o Corinthians. Mesmo sem jogar, é apontado como culpado pelos torcedores pelos resultados ruins da equipe, bem como na eliminação na Copa do Brasil, pelo Goiás. Kaká chegou a disputar o Campeonato Brasileiro de 2003, quando finalmente recebe convite para transferir-se para um grande clube europeu da Itália ou Espanha, a última meta que ele havia traçado dois anos antes.

Milan



Chegada

Em 2003, embora houvesse uma proposta de 12 milhões de euros do Chelsea, Kaká preferiu o ambiente do recém-campeão europeu do Milan (que contava com os brasileiros Dida, Cafu, Roque Júnior, Serginho, Rivaldo além do cartola Leonardo, um dos responsáveis pela sua contratação e seu ex-colega de São Paulo, em 2001), numa transação inicialmente programada apenas para o verão seguinte, e apressada justamente pelo interesse do clube inglês.


O acerto da transferência de Kaká para o clube de Milão foi fechado por 8,5 milhões de euros. Devido ao que vinha tendo no São Paulo, este valor foi considerado muito baixo pelos torcedores do tricolor e jornalistas esportivos, além de ter sido ridicularizado pelo presidente do Milan, Silvio Berlusconi, que, com seu característico bom-humor, batizou a contratação de Kaká como "preço de banana".


Chegou para ser reserva, mas, surpreendendo a todos, desbancou o português Rui Costa (e também a Rivaldo) ainda no primeiro turno e transformou-se no principal astro da equipe, ao lado de Andriy Shevchenko. Em dois meses sua camisa já estava entre as mais vendidas do clube, tornando-se ídolo logo no início do campeonato, ao dar passe de 30 metros para Shevchenko marcar o gol da vitória contra o Ancona, logo em sua estreia pela Serie A e, na quinta rodada, ao marcar um dos gols da vitória por 3 x 1 sobre a rival Internazionale, em partida em que peitou o argentino e carniceiro adversário Kily González. "Eu precisava me impor naquele momento. Não por maldade, mas para mostrar que estava ali de fato, que vim para ficar, que não era só um garoto", declarou.
Eleito o melhor da partida em diversos jornais, tornou-se o primeiro jogador latinoamericano a fazer parte de campanha mundial da Adidas, da qual também entrou no grupo dos cinco atletas mais importantes, desbancando Oliver Kahn. Foi eleito pelo Guerin Sportivo também o melhor jogador da campanha que levou o Milan novamente ao título italiano depois de cinco anos, marcando dez gols em seus trinta jogos no campeonato. Na Itália, foi tornando-se um jogador completo: aprendeu a marcar, desmarcar-se e adquiriu impressionante velocidade - conseguindo inclusive terminar ainda em acelaração piques de 100 metros nos treinamentos -, além de aflorar seu lado goleador.


As decepções ficaram na Liga dos Campeões: defendendo o título, o Milan venceu a partida de ida contra o La Coruña, no San Siro, por 4 x 1, com Kaká marcando duas vezes. Na partida de volta, na Espanha, os galegos conseguiram espantosamente reverter o resultado e vencer por 4 x 0, eliminando os rossoneri nas quartas-de-final; e quanto ao sonho de participar das Olimpíadas de 2004, mas a Seleção foi eliminada ainda no torneio pré-olímpico, do qual ele não foi liberado pelo Milan para participar.

Já como estrela mundial

Na temporada seguinte, a de 2004/05, com Kaká já intocável, mas sendo melhor conhecido entre os adversários da Serie A, o time não teve o mesmo desempenho. Em determinado momento do campeonato, com o título cada vez mais próximo da Juventus, o Milan abriu mão da competição, escalando reservas para priorizar a Liga dos Campeões. A equipe chegou à final, eliminando no caminho a rival Internazionale. Na decisão, favorita, abriu 3 x 0 no primeiro tempo sobre o oponente, os ingleses do Liverpool. Na segunda etapa, novo revés espantoso, com o clube britânico empatando em seis minutos o placar, no que ficou conhecido como Milagre de Istambul, cidade onde foi realizada a partida. O título foi decido nos pênaltis e, abalados, os milanistas perderam, com Kaká sendo um dos dois únicos do Milan que acertaram as cobranças, junto com o colega dinamarquês Jon Dahl Tomasson. A nova decepção é compensada com o título na Copa das Confederações de 2005 sobre a rival Argentina, em que Kaká fez o segundo gol na vitória por 4 x 1.


A estratégia do Milan repete-se na temporada seguinte, com o time ficando na segunda colocação no campeonato italiano, atrás da campeã Juventus, para tentar novo título europeu. Na Liga dos Campeões, entretanto, a equipe é parada nas semifinais pelo Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, com quem foi à Copa do Mundo de 2006 como dois dos componentes do "quadrado mágico", composto também por Ronaldo e Adriano. Kaká inicia a Copa como protagonista da Seleção, marcando o gol da vitória apertada de 1 x 0 sobre a Croácia na estreia.


Entretanto, passou a ter desempenho aquém do primeiro jogo e afundou com o resto do time na eliminação frente à França, em partida em que foi um dos piores em campo. Atribuiu a má atuação a fortes dores no joelho, que fizeram-lhe jogar no sacrifício.

Melhor do Mundo


Ainda assim, é bastante assediado pelo Real Madrid após a Copa, tornando-se a estrela máxima do Milan com a saída de Shevchenko, seu melhor amigo no elenco. Na seleção, é a primeira estrela do fiasco na Copa a ser chamada pelo novo técnico, Dunga, que adota como medida pô-las inicialmente na reserva.

Logo conquistou a confiança deste, não criando polêmicas e marcando inclusive belíssimo gol de arrancada em sua reestreia, em amistoso contra a Argentina vencido por 3 x 0. A temporada segue com Kaká demonstrando sua melhor fase desde a de sua chegada na Europa, culminando finalmente em título na Liga dos Campeões, vencido em revanche contra o Liverpool. Se não marcou na decisão, foi dele a assistência precisa para o segundo gol de Filippo Inzaghi na decisão. Foi ainda o artilheiro do torneio, marcando dez gols, quatro cruciais: o da vitória sobre o retrancado Celtic, nas oitavas-de-final, em que driblou três adversários na corrida e tocou por baixo do goleiro Artur Boruc, fazendo o único gol de uma partida que se arrastava para uma disputa por pênaltis; e três na vitória agregada de 5 x 3 nas semifinais, contra o Manchester United (os dois na derrota por 2 x 3, no jogo de ida, um deles fazendo trombar os adversários Wes Brown e Gabriel Heinze; e um na vitória por 3 x 0 na volta, onde comandou a vitória milanista, chegando a deixar o marcador Nemanja Vidić sentado, vista como muitos como um duelo particular entre os dois maiores candidatos a melhor do mundo: ele e o português Cristiano Ronaldo.

O desempenho decisivo lhe rendeu ao final de 2007, quando já tinha seu irmão Digão alçado ao time principal, os prêmios de melhor do mundo pela FIFA e do Ballon d'Or da France Football. Já vinha sendo considerado por imprensa e torcida o vencedor dos prêmios por antecipação; em jogo contra o Equador pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, comandou a goleada de 5 x 0 no Maracanã e ouviu os gritos de "melhor do mundo!" da plateia carioca, em incomum ovação a um jogador "paulista". Foi substituído aos 42 minutos da segunda etapa apenas para poder receber toda a atenção a aplausos do público, fazendo até o técnico Dunga curvar-se - o treinador não escondera seu descontentamento quando Kaká pedira diespensa da Copa América de 2007, mesmo com o jogador explicando com documentos o seu esgotamento físico, na época.

2007-2008 viu Kaká formar no Milan um trio brasileiro denominado Ka-Pa-Ro (uma referência ao trio sueco Gre-No-Li, que fizera sucesso no clube nos anos 1950), com os reforços de Alexandre Pato e Ronaldo, mas o time não se deu bem no italiano, não se classificando para a Liga dos Campeões de 2008-09. Na edição de 2007/08 do torneio, o detentor do título foi eliminado logo nas oitavas-de-final pelo Arsenal. A nova temporada iniciou-se com Ronaldinho Gaúcho substituindo o xará Fenômeno (que deixara lesionado o time, no início de 2008) na sigla do trio e com o clube tendo de contentar-se em disputar a Copa da UEFA, com o consolo de jamais ter conquistado o troféu. Nesta competição, todavia, os rossoneri foram eliminados no início do mata-mata.

Saída

Em meio à temporada, Kaká esteve envolvido em várias especulações após a tentadora proposta de 105 milhões de euros do Manchester City, "novo-rico" clube da Inglaterra. Embora pressionado pelos próprios dirigentes do Milan e por parte da família, recusou o que seria a mais cara transferência do futebol mundial e permaneceu no Milan, ajudando-o a voltar a classificar-se para a Liga dos Campeões do ano seguinte: na última rodada, em confronto direto contra a Fiorentina, fora de casa, Kaká marcou o primeiro o gol e deu a assistência ao outro na vitória por 2 x 0.
Especulações na imprensa que davam como certa sua transferência para o Real Madrid vieram na semana que se seguiu, o que foi confirmado no dia 8 de junho de 2009, em valores estimados em 65 milhões de euros por um contrato de seis anos com o clube madrilenho.

Real Madrid


Sua chegada ao Real Madrid, pouco tempo após a eleição de Florentino Pérez à presidência do clube, marcou uma volta à era galáctica (em que Pérez era o presidente) dos merengues, sensação intensificada com a contratação, dois dias depois, de seu sucessor nos prêmios de melhor do mundo, o português Cristiano Ronaldo.
A primeira temporada, no entanto, acabaria frustrante para as expectativas merengues: apesar dos reforços caros (que incluíam também Raúl Albiol, Xabi Alonso e Karim Benzema), o Real não conseguiu nenhum título. No campeonato espanhol, perseguiu o arquirrival Barcelona até a última rodada, com o título ficando com os catalães, cujas vitórias nos dois clássicos mostraram-se decisivas. Na Copa do Rei, os blancos caíram frente a uma equipe da terceira divisão. Na Liga dos Campeões da UEFA, torneio prioritário, inclusive pelo fato de a decisão estar programada para o Santiago Bernabéu, a eliminação veio nas oitavas, para o Lyon.

Pubalgia e outras lesões


Além da falta de troféus, Kaká conviveu com críticas ao futebol além do esperado, ainda por cima ofuscado com as boas atuações de Cristiano Ronaldo. Seu rendimento foi prejudicado por pubalgias, que lhe fizeram ficar fora dos gramados duas vezes por mais de um mês.36 A torcida madridista deu sinais de impaciência, com alguns exaltados afirmando que o brasileiro estaria se poupando para a Copa do Mundo de 2010. Ao ser substituído no jogo em que o time terminaria eliminado pelo Lyon, sofreu vaias e demonstrou irritação pela substituição, com seu assessor de imprensa polemizando ao fazer declarações contra o técnico Manuel Pellegrini no twitter.

Após ficar parado durante cerca de sete meses, desde a eliminação brasileira na Copa do Mundo de 2010, em recuperação de uma cirurgia de raspagem na cartilagem do joelho esquerdo, corrigindo um problema no menisco, Kaká voltou aos gramados numa partida contra o Getafe, vencida por 4 a 2 pelos merengues. Voltou a marcar alguns dias depois, na partida contra o Villarreal e mais tarde contra o Real Sociedad. Iniciou seu primeiro jogo como titular após a lesão contra o Almería, num empate por 1 a 1, em janeiro de 2012.


Seguiu fazendo uma sequência de boas partidas no princípio do ano de 2012, mostrando que, após mais uma delicada cirurgia, desta vez as coisas pareciam estar dando certo e Kaká estava retomando o bom futebol que o consagrou no Milan. A atuação mais destacada após o retorno aconteceu no dia 27 de março, em partida válida pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões da UEFA de 2011-12, contra o APOEL, do Chipre, grande zebra da liga que tornou-se o primeiro clube do país a chegar nesta fase do torneio. Após vir do banco de reservas no segundo tempo, Kaká foi o autor de um gol e uma assistência, sendo considerado por muitos o melhor em campo na vitória por 3-0 na casa dos cipriotas. Já no jogo de volta, realizado no Santiago Bernabéu, Kaká novamente despontou sendo um dos melhores em campo, juntamente com Cristiano Ronaldo, e marcando um belíssimo gol de fora da área.


Suas boas partidas pelo Real Madrid no início do ano de 2012 já levantam novas especulações acerca do seu retorno à Seleção Brasileira, pela qual não atua desde a fatídica eliminação na Copa do Mundo de 2010. Muitos jornalistas esportivos já discutem o tema, mas o treinador da seleção, Mano Menezes, mostra-se bastante receoso quanto à convocação de Kaká, devido ao histórico recente de graves lesões.
Em 4 de dezembro de 2012, depois de marcar na vitória por 4 a 1 contra o Ajax, Kaká tornou-se o maior artilheiro brasileiro na história da Liga dos Campeões, com 28 gols. Após a partida, Kaká disse:

''Esta foi uma meta importante para mim, e eu espero que eu ainda tenho objetivos esquerda para ajudar o Real Madrid. Foi uma vitória importante e uma noite especial.''

Após Kaká ser reserva duas vezes, foi expulso no jogo contra o Osasuna no empate por 0 a 0, em 12 de janeiro de 2013. Foi a sua primeira expulsão no Real desde que ele foi para o clube, sua última expulsão foi em 2010, no jogo contra a Costa do Marfim na Copa do Mundo E fez um dos gols da virada do Real Madrid sobre o Deportivo La Coruña por 2 a 1 fora de casa, fazendo o gol após passe de Cristiano Ronaldo. Marcou um gol de pênalti contra o Levante em 6 de abril de 2013, pelo campeonato espanhol na vitória por 5 a 1 dentro de casa. Atuou no clássico entre Atlético de Madrid e Real em 27 de abril, no Vicente Calderón.

Voltou novamente a marcar contra o Real Valladolid na vitória por 4 a 3 em 4 de maio, assumindo a segunda colocação do campeonato espanhol.

Retorno ao Milan

 

Em 2 de setembro de 2013 foi anunciado oficialmente seu retorno pelo Milan. Utilizará o mesmo uniforme número 22 que vestiu durante toda a sua passagem anterior.
Em 15 de setembro reestreou oficialmente pelos rossoneri, no empate por 2 a 2 com o Torino, pelo Campeonato Italiano. Sofreu uma lesão que o afastou dos gramados por 1 mes , voltou no jogo contra a Udinese na vitória por 1 a 0,entrando no decorrer da partida , jogou também pelo contra o Barcelona pela UEFA Champions League em que o Milan empatou por 1 a 1 nesse jogo deu um passe para o brasileiro Robinho marcar o primeiro gol dos rossoneri.Marcou o seu centésimo gol com a camisa do Milan na partida contra o Atalanta valido pelo campeonato italiano nesse jogo também marcou outro gol que foi o seu 101 gol com a camisa do Milan se marcar mais um gol se tornara o nono maior artilheiro da historia do clube de Milão.

Orlando City e volta ao São Paulo

 

 

Após a temporada 2013-14, devido a não classificação do Milan para a Liga dos Campeões da UEFA o meia decidiu que era hora de por um fim na sua passagem pelo clube rubro negro e utilizou uma cláusula no seu contrato que lhe permitia sair do clube caso o mesmo ficasse fora da competição continental. Em 1 de julho de 2014 assinou contrato por três temporadas com o Orlando City Soccer Club utilizando a camisa dez ele será uma das principais estrelas da Major League Soccer. Como a temporada da MLS inicia apenas em Março de 2015, foi emprestado em ao São Paulo até o final de 2014 .
No dia 6 de julho, Kaká foi apresentado no São Paulo no estádio Morumbi sendo recepcionado por 25 mil torcedores. Kaká voltou a usar o mesmo numero da sua passagem anterior pelo time do Morumbi, a camisa 8.
Na reestreia pelo clube marcou o único gol da derrota do São Paulo contra Goiás por 2x1 no estádio Serra Dourada pela 12 rodada do Campeonato Brasileiro.
No dia 30 de novembro de 2014 ele completou seu ultimo jogo pelo São Paulo,em uma partida contra o Figueirense. Agora o jogador irá jogar pelo Orlando City, dos Estados Unidos.

Seleção brasileira

 

 

Kaká foi convocado para o Championship Youth World de 2001, mas sua equipe foi eliminada pela Gana nas quartas de final. Vários meses depois, ele fez sua estreia na equipe sênior do Brasil, em um amistoso contra a Bolívia, em 31 de janeiro de 2002. Ele foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, mas atuou apenas 25 minutos. Atuou apenas na partida contra a Costa Rica.
Em 2003, Kaká foi o capitão do Brasil na Copa CONCACAF Gold, onde o Brasil, competindo com sua equipe sub-23, terminou como vice-campeão para o México. Ele marcou três gols durante o torneio. Ele foi convocado também para a Copa das Confederações de 2005 na Alemanha. Ele apareceu em todos os cinco jogos e marcou um gol na vitória de 4 a 1 sobre a Argentina na final.

Kaká começou como titular pela primeira vez na Copa do Mundo de 2006 e marcou seu primeiro gol na vitória do Brasil sobre a Croácia por 1 a 0, partida em que foi nomeado o Homem-do-Jogo. Ele não conseguiu manter o ritmo para o restante do torneio, o Brasil foi eliminado pela França nas quartas de final. Em um amistoso contra a Argentina em 3 de setembro de 2006, depois de entrar como substituto, ele recebeu a bola fora de um desvio de Lionel Messi e passou por quatro marcadores e marcou.

Em 12 de maio de 2007, citando uma programação exaustiva de Serie A, Liga dos Campeões, e jogo do campeonato nacional, Kaká ficou fora da Copa América de 2007, que o Brasil ganhou. Depois de perder a Copa América, ele voltou a jogar em amistoso do Brasil contra a Argélia em 22 de agosto de 2007.

Kaká participou da Copa das Confederações de 2009, marcando o seu primeiro torneio internacional desde a Copa do Mundo de 2006. Seus únicos dois gols vieram no grupo, partida de estréia contra o Egito em 14 de junho, quando marcou um gol no quinto minuto e depois acrescentou uma penalidade aos 45 minutos do segundo tempo na vitória do Brasil por 4 a 3. Ele recebeu a Bola de Ouro como o jogador do torneio na Copa das Confederações e também foi nomeado o Homem-do-Jogo na final depois de ajudar o Brasil a uma vitória por 3 a 2 contra o Estados Unidos.

No Mundial de 2010, durante o jogo contra a Costa do Marfim em 20 de junho, Kaká recebeu um cartão vermelho após receber dois cartões amarelos. A segunda placa foi determinado por um cotovelo em direção a Kader Keïta. Kaká terminou o torneio com três assistências no total, e o Brasil acabou perdendo por 2 a 1 para a Holanda e eliminado da Copa.
Depois de mais de um ano de ausência da seleção, Kaká foi chamado em 27 de outubro de 2011, para os amistosos contra Gabão e Egito em novembro. Mais tarde, ele teve que ser retirado da equipe, devido a uma lesão.
Com boa atuação no Real Madrid, Kaká foi convocado pelo técnico Mano Menezes para os Amistosos contra Iraque e Japão, com o técnico dizendo que a fase de testes na Seleção Brasileira havia terminado, e que seria hora de trazer os veteranos de volta, visando a Copa das Confederações. Na partida contra o Iraque, Kaká deu uma assistência para Oscar fazer o segundo gol e marcou o terceiro gol brasileiro na partida que terminou 6 a 0 para os brasileiros. No jogo contra o Japão, Kaká fez o gol que fechou a goleada do Brasil por 4 a 0. Foi convocado novamente para a partida contra a Rússia em 25 de março de 2013.
No dia 3 de outubro de 2014, Kaká foi convocado pelo técnico Dunga para a Seleção Brasileira após um ano e meio, Kaká foi chamado devido a lesão do meia-atacante Ricardo Goulart. Kaká irá disputar o Superclássico das Américas contra a Argentina e um amistoso contra o Japão.

Vida pessoal

 

No dia 23 de dezembro de 2005 casou-se com a socialite Carol Celico. Na época, Kaká tinha 23 anos e sua esposa, 18. Anos depois, ela deu à luz aos dois filhos do casal, Luca, nascido em 2008, e Isabella Celico Leite, em 2011. Em 3 de novembro de 2014 o casal anunciou oficialmente a separação. Porém, pouco menos de dois meses depois, em 30 de dezembro, numa postagem em seu perfil na rede social Instagram, Carol postou fotos do casal e os filhos juntos.

 

Clubes

 

Clube Temporada Campeonato
nacional
Copa
nacional
Competições
continentais¹
Outros
torneios²
Total
Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols
São Paulo 2001 27 12 7 1 5 0 39 13
2002 22 9 9 6 31 15
2003 10 2 5 0 15 2
Total 59 23 21 7 5 0 46 18 131³ 48³
Milan 2003-04 30 10 4 0 10 4 1 0 45 14
2004-05 36 7 1 0 13 2 1 0 51 9
2005-06 35 14 2 0 12 5 49 19
2006-07 31 8 2 0 15 10 48 18
2007-08 30 15 9 3 2 1 41 19
2008-09 31 16 1 0 4 0 36 16
Total 193 70 10 0 63 24 4 1 270 95
Real Madrid 2009-10 25 8 1 0 7 1 33 9
2010-11 14 7 3 0 3 0 20 7
2011-12 27 5 4 0 8 3 1 0 40 8
2012-13 19 3 2 1 6 1 0 0 27 5
Total 85 23 10 1 24 5 1 0 120 29
Milan 2013-14 30 7 1 0 6 2 0 0 37 9
Total 30 7 1 0 6 2 0 0 37 9
São Paulo
2014 19 2 5 1 24 3
Total 19 2 0 0 5 1 0 0 24³
Orlando City
2015 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 5 1 0 0 0 0
¹Em Competições continentais, incluindo a Copa Mercosul, Liga dos Campeões da UEFA e Supercopa Europeia.
²Em Outros torneios, incluindo a Supercopa da Itália, Mundial Interclubes e Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
³Nas estatísticas totais do São Paulo, incluindo o Campeonato Paulista.

 

Seleção Brasileira

Ano
Jogos Gols Assist.
2002 5 1 1
2003 10 5 0
2004 8 3 2
2005 13 3 3
2006 11 5 3
2007 12 5 2
2008 3 1 2
2009 13 3 6
2010 7 1 4
2011 0 0 0
2012 3 2 1
2013 2 0 0
2014 2 0 1
Total 89 29 25

Títulos

 

São Paulo
  • Torneio Rio-São Paulo: 2001
Milan
  • Serie A: 2003-04
  • Supercoppa Italiana: 2004
  • UEFA Champions League: 2006-07
  • UEFA Super Cup: 2003, 2007
  • Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2007
  • Supercopa da Itália: 2004
  • Trofeo Luigi Berlusconi: 2005, 2006, 2007 e 2008
Real Madrid
  • Copa del Rey: 2010-11
  • Campeonato Espanhol: 2011-12
  • Troféu Santiago Bernabéu: 2009, 2011, 2012 e 2013
  • Supercopa da Espanha: 2012
  • Troféu Teresa Herrera: 2013
Seleção Brasileira
  • Copa do Mundo FIFA: 2002
  • Copa das Confederações: 2005 e 2009
  • Superclássico das Américas: 2014

Prêmios individuais

 

  • Ballon d'Or: 2007
  • Onze d'Or: 2007
  • Melhor jogador do mundo pela World Soccer: 2007
  • Melhor jogador do mundo pela FIFPro: 2007
  • FIFPro World XI: 2006, 2007, e 2009
  • Seleção da FIFA: 2006, 2007, 2008 e 2009
  • Melhor jogador do mundo pela FIFA: 2007
  • Bola de Ouro da Copa das Confederações da FIFA: 2009
  • Time Ideal da Copa das Confederações: 2009
  • Bola de Ouro da Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2007
  • Melhor jogador da final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 2007
  • Melhor construtor de jogo do Mundo da IFFHS: 2007
  • Jogador com mais assistências na Copa do Mundo da FIFA de 2010
  • Melhor Atacante da UEFA: 2007
  • Jogador do Ano pela UEFA: 2007
  • Melhor Meia da UEFA: 2005
  • Seleção da UEFA: 2006, 2007 e 2009
  • Time ideal da Europa (L'Équipe): 2005 e 2007
  • Time Ideal da América (El País): 2002
  • Jogador com mais assistências na Champions League: 2011-12
  • Troféu Samba de Ouro: 2008
  • Oscar del Calcio Melhor jogador estrangeiro: 2004, 2006 e 2007
  • Oscar del Calcio Melhor jogador: 2004 e 2007
  • Bola de Prata Italiana: 2007
  • Bola de Ouro da Revista Placar: 2002
  • Bola de Prata da Revista Placar: 2002
  • Esportista Latino do Ano pela IAAF: 2007
  • Time Ideal da Copa Ouro CONCACAF: 2003

Artilharias

 

UEFA Champions League: 2006-07 (10 gols)


 Fonte: Wikipédia